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quinta-feira, 19 de julho de 2018

A cozinha do amor 😊❤

10:52 0 Comments

Eu gosto de cozinhar, eu gosto muito de cozinhar. Mas isso não quer dizer que eu cozinhe muito bem, apenas que cozinhar me relaxa e que um dos meus grandes desafios é conseguir que a malta lá de casa goste da comida que eu preparo. Eu adoro ver programas de culinária, mas não gosto dos concursos de culinária, porque me fazem sentir que cozinhar não é para todos e que é preciso gostar de comer (e ter orçamento para) aqueles ingredientes todos e que quem utiliza abaixo disso, não é considerado sequer. Eu cresci a adorar o cheiro do esturgido e a ver uma pessoa incrível, que nunca foi à escola, com pouco mais de 1,40 m de altura a preparar comidas incríveis com o que tinha no frigorífico e a ouvir histórias hercúleas sobre a sua versatilidade culinária no tempo em que eram 8 bocas à mesa para alimentar e um orçamento muito reduzido. A pessoa que eu quero ser para me sentir realizada, quer viver devagar, de forma simples e sustentável, estar mais tempo com os filhos e comprar o mínimo de alimentos preparados. Para que um dia eles se lembrem de quando esticavam a massa dos biscoitos com a mãe, havia sempre um bolo ou um pão caseiro e em cima da cadeira mexiam com a colher de pau a comida no tacho ao lume. Que a mãe fazia coisas que eles não gostavam, mas também fazia outras que eles gostavam muito, ou então que um gostava e o outro não. E que fazia coisas para eles levarem para a escola. E o pai, o pai era o mestre do churrasco. E que a partir de determinado momento, o pai e a mãe passaram a não usar quase plástico algum e que todos colaboramos para melhorar a vida no nosso planeta, embora às vezes não fosse muito fácil abdicar de algumas coisas.
Para cada família, cozinhar, estar à mesa ou conviver, funciona de uma maneira muito própria, com as suas ementas, as suas formas de estar, não cabe numa caixinha, o importante é que seja congruente com o que cada um sente, o que importa é ser autêntico. Hoje passei a ferro antes de vir trabalhar e eu odeio passar a ferro, embora eu saiba que todas as tarefas domésticas e as rotinas são gestos de amor, sentimo-nos bem quando cuidamos do lugar onde estamos. De todas as tarefas domésticas, a que eu vou gostar sempre mais é cozinhar.  Cozinhar é aquela tarefa que me conecta com essa pessoa incrível que me transmitiu um conhecimento precioso e eu não sabia, mas à medida que envelheço, vai surgindo na minha cabeça e no meu coração, quais trunfos guardados para um dia eu usar, quando ela já cá não estivesse fisicamente. Claro que eu nunca vou conseguir fazer aquele cabrito assado ou os estufados com pão torrado, mas mesmo cozinhando ementas diferentes, dentro de mim sempre está a Ângela pequenina a pedir para mexer o arroz ou a suspirar pelo cheirinho que vinha da cozinha. Que quando perguntava o que era o jantar ouvia um: "Olha, línguas de perguntador!". Cozinhar vai ser sempre a cena que me conecta com essa pessoa incrível, a minha avó materna.❤

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Uma cadela chamada Kika...

01:14 0 Comments

nesta semana, já vamos com umas havaianas da miúda roídas, um pé de loureiro que desapareceu da horta e dois bifes de frango temperados, que quando me voltei para pegar neles para grelhar, tinham desaparecido misteriosamente do prato que estava em cima da mesa... São três meses e meio de mais amor, duas crianças muito felizes, uma gata velhota a fazer mais exercício do que o habitual e um pai e uma mãe a tentar não perder a cabeça e a aprender a proteger as coisas antes de sair de casa enfim, é uma fofinha... 😊

terça-feira, 17 de julho de 2018

Dizer não ao plástico

23:24 0 Comments

Hoje preparei uma salada para levar para o almoço. Ainda tenho película aderente na gaveta, há muito pouco tempo atrás pensava que não era possível viver sem ela...😊

A nossa horta urbana

06:22 0 Comments
Há quatro anos atrás, tivemos a oportunidade de aprender a fazer uma horta biológica, tendo nos sido atribuído um talhão de terreno do projeto "Horta à Porta" da Lipor. 

Sem sangue, mas com muito suor e ao início até quase com lágrimas (quando foi preciso cavar tudo), surgiu esta paixão. Uma das condições do contrato era que a parcela se mantivesse limpa, sem ervas daninhas e assim foi sempre, até regressar ao meu antigo emprego. Aí com o regresso às 19h como horário de saída, sobretudo no período de inverno, a coisa complicou-se e a limpeza e manutenção da parcela já não era regular, pelo que, como já se previa, não poderíamos continuar.


Contudo, a nossa paixão pela horticultura ficou e com uns vasos e umas floreiras lá fomos fazendo umas coisas, mas nada que nos satisfizesse. Então, com maior investimento financeiro, lá se comprou a primeira caixa, passados alguns meses, mandou-se fazer outra e agora, mais recentemente, conseguimos uma terceira. 

Com o projeto ainda em construção, pois queremos mais caixas e ainda a rega gota a gota, os resultados já nos deixam mais felizes e realizados. E sem dúvida que é um envolvimento a quatro (a cinco, se contarmos com as asneiras da Kika:)), que nos aproxima uns dos outros e é educativo para os miúdos, para além de ser o nosso cantinho do mundo onde esquecemos os problemas e o stress dos dias e a vida corre um bocadinho mais devagar. 

Há duas semanas atrás, era assim:


Agora com a última caixa já montada está assim:

😊

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Família Ribeiro, pai e mãe, filha e filho, gata e cadela. 😊

13:37 0 Comments

Olá, nós somos a família Ribeiro.

O Rui e a Ângela (ambos com 37 anos e autores do blog), a Maria Clara e o José Tiago (filhos com 8 e 3 anos, respetivamente), a Miriam (gata com 12 anos) e a Kika (cadela com 7 meses). 

Começamos este protejo do blog como um presente para os nossos filhos, para que eles um dia possam ler e recordar esta vida não muito organizada, dos pais que tentam viver de acordo com as suas crenças, para os ajudar a crescer, com as confusões do dia a dia, a horta urbana do terraço, as tentativas de reduzir ao máximo a pegada ecológica, as asneiras da cadela e as peripécias banalíssimas de qualquer família, mas que acreditamos ser o que torna esta vida tão boa e bonita. 

Sejam bem-vindos!